Refluxo Gastroesofágico (RGE)

Sobre o Refluxo Gastroesofágico (RGE)

O refluxo gastroesofágico (RGE) é uma condição em que o ácido do estômago flui de volta para o esôfago, causando sintomas como azia, regurgitação e desconforto torácico. Essa condição pode ser causada por fatores como fraqueza do esfíncter esofágico inferior, hérnia de hiato, dieta inadequada e estilo de vida. A osteopatia utiliza uma abordagem holística e manual para tratar o refluxo, focando em técnicas que promovem o equilíbrio do sistema digestivo, melhorando a função do diafragma e aliviando a pressão abdominal.

Sinais e Riscos

  • Azia: Sensação de queimação no peito que geralmente ocorre após as refeições e pode ser mais intensa à noite.
  • Regurgitação: Retorno de alimentos ou líquidos ácidos para a boca.
  • Desconforto torácico: Dor ou pressão no peito, frequentemente confundida com problemas cardíacos.
  • Dificuldade para engolir: Sensação de que a comida está presa na garganta.
  • Tosse crônica: Tosse persistente, especialmente à noite ou após as refeições.
  • Rouquidão: Irritação das cordas vocais, levando a mudanças na voz.
  • Dor de garganta: Irritação constante na garganta.
  • Erosão dentária: Desgaste do esmalte dos dentes devido ao ácido estomacal.
  • Náusea: Sensação de enjoo, especialmente após as refeições.
  • Arrotos frequentes: Liberação de gás do estômago, acompanhada por gosto ácido.

 

Os riscos associados ao refluxo gastroesofágico incluem:

  • Inflamação do esôfago (esofagite).
  • Estreitamento do esôfago (estenose esofágica).
  • Problemas respiratórios como asma ou bronquite crônica.
  • Qualidade de vida comprometida devido ao desconforto e sintomas persistentes.

Avaliação no Instituto Carrer Reabilitação

A avaliação do refluxo gastroesofágico na osteopatia é abrangente e personalizada, considerando as necessidades específicas de cada paciente. Inclui:

  1. Histórico de Saúde Completo: Coleta de informações detalhadas sobre o histórico médico, sintomas atuais, dieta e hábitos de vida.
  2. Avaliação da Função Diafragmática: Análise da função e mobilidade do diafragma, que pode influenciar o refluxo.
  3. Palpação Abdominal: Palpação dos órgãos abdominais para identificar áreas de tensão e mobilidade restrita.
  4. Análise da Postura e Mobilidade Torácica: Avaliação da postura e da mobilidade da coluna torácica e costelas, que podem afetar a função do esôfago.
  5. Teste de Respiração Funcional: Avaliação dos padrões respiratórios e da capacidade respiratória.

Tratamento na Osteopatia

O tratamento do refluxo gastroesofágico é focado em abordagens personalizadas que promovem o alívio dos sintomas, a melhoria da função digestiva e o equilíbrio do sistema nervoso. Inclui:

  1. Técnicas de Liberação Diafragmática: Métodos para melhorar a mobilidade do diafragma e reduzir a pressão abdominal.
  2. Manipulação Visceral: Técnicas para melhorar a mobilidade e função dos órgãos digestivos.
  3. Liberação de Tecidos Moles: Técnicas para aliviar a tensão nos músculos abdominais e torácicos.
  4. Exercícios de Respiração Diafragmática: Programas para fortalecer o diafragma e melhorar os padrões respiratórios.
  5. Terapia Craniossacral: Métodos suaves para equilibrar o sistema nervoso autônomo e reduzir o estresse.
  6. Educação em Estilo de Vida e Dieta: Orientações sobre hábitos alimentares saudáveis, posicionamento adequado após as refeições e técnicas de gerenciamento de estresse.

 

No Instituto Carrer Reabilitação, a abordagem para o tratamento do refluxo gastroesofágico através da osteopatia é centrada no paciente e adaptada às suas necessidades específicas. Nossa equipe trabalha para aliviar os sintomas, melhorar a função digestiva e equilibrar o sistema nervoso. Nosso objetivo é ajudar cada paciente a alcançar uma melhor qualidade de vida, livre de desconfortos e limitações associados ao refluxo gastroesofágico.

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FAQ

  • A fisioterapia pode incluir exercícios de fortalecimento do core e do diafragma, que ajudam a estabilizar a pressão intra-abdominal e reduzir a frequência de episódios de refluxo (Kahrilas, P.J., et al., 2013).
  • Técnicas de treinamento respiratório, como a respiração diafragmática, podem aumentar a eficácia do esfíncter esofágico inferior e diminuir a incidência de refluxo durante o exercício (Sullivan, S.N., et al., 2016).
  • A correção postural através de fisioterapia pode melhorar o alinhamento corporal e reduzir a pressão sobre o esfíncter esofágico inferior, aliviando os sintomas de refluxo durante atividades físicas (Kumar, A., et al., 2015).
  • Posturas que aumentam a pressão intra-abdominal, como inclinações para frente, podem agravar o refluxo. A fisioterapia pode ensinar posturas corretas e técnicas de alinhamento para reduzir esses impactos (Sullivan, S.N., et al., 2016).
  • A fisioterapia pode utilizar exercícios específicos para melhorar a postura e reduzir a compressão abdominal, aliviando os sintomas de refluxo durante o exercício (Tack, J., et al., 2013).
  • Técnicas de reeducação postural podem ajudar a manter uma posição neutra do tronco, o que diminui a pressão sobre o esfíncter esofágico e reduz a frequência de episódios de refluxo (Kahrilas, P.J., et al., 2013).
  • O refluxo pode interferir na recuperação devido a sintomas que afetam o sono e a alimentação. A fisioterapia pode incluir estratégias para melhorar a qualidade do sono e ajustar a dieta para apoiar a recuperação (Kumar, A., et al., 2015).
  • A fisioterapia pode adaptar o tratamento de lesões para considerar as necessidades específicas de indivíduos com refluxo, como ajustes nos exercícios e técnicas de alívio dos sintomas (Gerson, M., et al., 2018).
  • A incorporação de técnicas de gestão do refluxo, como exercícios para melhorar a função gastrointestinal, pode ajudar a reduzir os sintomas e promover uma recuperação mais eficaz (Sullivan, S.N., et al., 2016).
  • Exercícios de alta intensidade podem aumentar a pressão intra-abdominal, agravando o refluxo. A fisioterapia pode incluir técnicas para modificar a intensidade e a natureza dos exercícios para minimizar esses efeitos (Tack, J., et al., 2013).
  • A fisioterapia pode orientar a realização de exercícios de baixa intensidade e a implementação de técnicas de respiração para controlar a pressão abdominal e reduzir a incidência de refluxo (Gerson, M., et al., 2018).
  • A adaptação dos regimes de exercício para incluir períodos de recuperação adequados e técnicas de alongamento pode ajudar a reduzir a pressão intra-abdominal e melhorar os sintomas de refluxo (Kahrilas, P.J., et al., 2013).
  • O refluxo pode afetar a função muscular respiratória devido à pressão sobre o diafragma. A fisioterapia pode incluir exercícios respiratórios que fortalecem o diafragma e melhoram a função respiratória, aliviando os sintomas de refluxo (Gerson, M., et al., 2018).
  • Técnicas de respiração diafragmática e controle da respiração podem ajudar a reduzir a pressão intra-abdominal e melhorar a função respiratória em atletas com refluxo gastroesofágico (Kumar, A., et al., 2015).
  • A fisioterapia pode utilizar exercícios para melhorar a capacidade pulmonar e a eficiência respiratória, ajudando a controlar os sintomas de refluxo e promovendo um melhor desempenho atlético (Tack, J., et al., 2013).
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