Início » Fisioterapia Ortopédica e Desportiva » Síndrome do túnel do carpo
A síndrome do túnel do carpo é uma condição causada pela compressão do nervo mediano ao nível do punho, dentro de uma passagem estreita chamada túnel do carpo. Essa compressão pode resultar em dor, formigamento e fraqueza na mão e nos dedos. A condição é comum entre pessoas que realizam movimentos repetitivos do punho e das mãos, músicos e trabalhadores manuais, também é comum durante a gestação. A fisioterapia ortopédica pode ajudar significativamente na gestão dos sintomas e na recuperação funcional.
Os riscos associados à síndrome do túnel do carpo incluem:
A avaliação da síndrome do túnel do carpo na Fisioterapia Ortopédica no Instituto Carrer Reabilitação é abrangente e personalizada, considerando as necessidades específicas de cada paciente. Inclui:
O tratamento da síndrome do túnel no Instituto Carrer Reabilitação é focado em abordagens personalizadas que promovem a redução da compressão do nervo, o alívio dos sintomas e a recuperação funcional. Inclui:
No Instituto Carrer Reabilitação, a abordagem para o tratamento da síndrome do túnel do carpo através da Fisioterapia Ortopédica é centrada no paciente e adaptada às suas necessidades específicas. Nossa equipe multidisciplinar trabalha para reduzir a compressão do nervo, aliviar os sintomas e restaurar a função da mão e do punho. Nosso objetivo é proporcionar um ambiente de apoio e estímulo, ajudando cada paciente a recuperar a função e a qualidade de vida de forma segura e eficaz.
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Liberação do Túnel do Carpo Guiada por Ultrassom: Uma abordagem minimamente invasiva que está ganhando popularidade é a liberação do túnel do carpo guiada por ultrassom. Este procedimento utiliza um fio abrasivo inserido percutaneamente para dissecar o ligamento transverso do carpo (TCL) sem necessidade de uma incisão. Essa técnica tem mostrado reduzir significativamente a dor pós-operatória e acelerar o retorno ao trabalho em comparação com as cirurgias abertas tradicionais (Mayo Clinic, 2023).
Injeções Perineurais Guiadas por Ultrassom: Injeções de corticosteroides e dextrose (D5W) guiadas por ultrassom têm se mostrado eficazes na redução dos sintomas de CTS. Estudos indicam que essas injeções oferecem alívio significativo da dor e melhoria da função, com a vantagem adicional de serem procedimentos minimamente invasivos e realizados em ambiente ambulatorial (MDPI, 2023).
Hidrodissecção Perineural: Esta técnica envolve a injeção de solução salina ao redor do nervo mediano para separá-lo dos tecidos circundantes, aliviando a compressão sem necessidade de cirurgia. A hidrodissecção perineural mostrou fornecer alívio completo e de longo prazo para os sintomas do CTS em muitos pacientes (RSNA, 2023).
Diagnóstico por Ultrassom: O ultrassom tem se tornado uma ferramenta crucial para o diagnóstico de CTS, oferecendo uma alternativa menos dolorosa e mais econômica em comparação com os estudos de condução nervosa tradicionais. O ultrassom permite uma visualização detalhada da anatomia do nervo mediano e dos tecidos circundantes, facilitando diagnósticos mais precisos e intervenções imediatas (WakeMed, 2023).
Intervenções Guiadas por Ultrassom: Procedimentos como a liberação do túnel do carpo e as injeções perineurais, quando guiados por ultrassom, oferecem maior precisão e segurança. A orientação por ultrassom minimiza o risco de lesões a estruturas adjacentes e melhora os resultados clínicos, permitindo tratamentos menos invasivos e com recuperação mais rápida (MDPI, 2023).
Tratamento com Solução Salina: Injeções de solução salina ao redor do nervo mediano têm demonstrado eficácia em fornecer alívio de longo prazo dos sintomas de CTS sem a necessidade de corticosteroides. Esta técnica minimamente invasiva separa mecanicamente o nervo dos tecidos comprimidos, reduzindo a pressão e a inflamação (RSNA, 2023).
Terapias Combinadas: Combinações de injeções de corticosteroides com outras terapias, como a hidrodissecção e as intervenções guiadas por ultrassom, estão sendo exploradas para melhorar os resultados e prolongar o alívio dos sintomas. Estudos mostram que essas abordagens combinadas podem ser mais eficazes do que tratamentos isolados (Frontiers in Neurology, 2023).
Programas de Reabilitação Personalizados: Após intervenções minimamente invasivas, programas de reabilitação personalizados são fundamentais para otimizar a recuperação. Esses programas incluem exercícios específicos para restaurar a força e a mobilidade do punho, bem como técnicas para prevenir a recorrência dos sintomas (Journal of Orthopaedic & Sports Physical Therapy, 2023).
Terapia Ocupacional: A terapia ocupacional é essencial para ajudar os pacientes a readquirir habilidades funcionais e adaptativas. Técnicas como exercícios de alongamento, fortalecimento e modificação de atividades são utilizadas para garantir uma recuperação completa e prevenir novas lesões (American Journal of Physical Medicine & Rehabilitation, 2023).
CTS em Pacientes com Comorbidades: O tratamento de CTS em pacientes com comorbidades como diabetes ou artrite reumatoide pode ser desafiador. Abordagens personalizadas que consideram as condições subjacentes e utilizam técnicas minimamente invasivas, como a hidrodissecção perineural, têm mostrado ser eficazes (Mayo Clinic, 2023).
Gestão de CTS em Trabalhadores Manualmente Ativos: Para trabalhadores cujas ocupações exigem atividades repetitivas com as mãos, estratégias de prevenção e reabilitação são cruciais. Programas de treinamento ergonômico e intervenções precoces podem ajudar a reduzir a incidência e a gravidade do CTS (WakeMed, 2023).