Transtorno do Espectro Autista (TEA)

Sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA)

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição neurológica e de desenvolvimento que afeta a comunicação, o comportamento e a interação social. O espectro autista é amplo e inclui uma variedade de manifestações, desde dificuldades leves até desafios significativos no funcionamento diário.

Sinais e Riscos

  • Dificuldade em estabelecer e manter interações sociais;
  • Comportamentos repetitivos e interesses restritos;
  • Sensibilidade sensorial (hiper ou hipo-responsividade a estímulos sensoriais);
  • Atrasos no desenvolvimento da fala e da linguagem;
  • Dificuldade em compreender normas sociais e emocionais;
  • Problemas de sono;
  • Dificuldades alimentares, como seletividade alimentar;
  • Desafios na coordenação motora;
  • Comportamentos autolesivos ou agressivos;
  • Variações no nível de inteligência, desde déficits intelectuais até habilidades excepcionais.


Os riscos associados ao TEA incluem:

  • Dificuldades acadêmicas e de aprendizagem.
  • Problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão.
  • Isolamento social.
  • Dificuldades em desenvolver independência funcional.

Avaliação no Instituto Carrer Reabilitação

A avaliação do TEA no Instituto Carrer Reabilitação é abrangente e personalizada, considerando as características únicas de cada criança. Inclui:

  1. Histórico de Desenvolvimento: Coleta detalhada das informações sobre o desenvolvimento inicial da criança, incluindo marcos de linguagem e comportamento social.
  2. Avaliação Comportamental: Observação e análise dos comportamentos repetitivos, interesses restritos e respostas sensoriais.
  3. Teste de Interação Social: Avaliação das habilidades de interação social e comunicação, tanto verbal quanto não-verbal.
  4. Exames Complementares: Solicitação de exames clínicos para identificar as taxas de hormônios e nutrientes, pois o grau de inflamação global de pacientes com TEA costumam ser maiores e essa inflamação pode trazer como prejuízo a diminuição da produção de ATPs, que geram energia para as conexões neurais, além do uso de escalas padronizadas para medir a gravidade dos sintomas do espectro autista.
  5. Desenvolvimento de um Plano Terapêutico Individualizado: Criação de um plano de intervenção personalizado, envolvendo profissionais de diversas áreas para abordar as necessidades específicas da criança.



Tratamento:

O tratamento do TEA no Instituto Carrer Reabilitação é focado em melhorar a funcionalidade motora e a qualidade de vida da criança. Inclui:

  1. Exercícios de Coordenação Motora: Atividades para melhorar a coordenação grossa e fina, fundamentais para o desenvolvimento motor.
  2. Treinamento de Habilidades Sociais através do Movimento: Utilização de jogos e atividades físicas para incentivar a interação social e a comunicação.
  3. Estimulação do sistema sensório-motor: Técnicas para ajudar a criança a processar e responder adequadamente aos estímulos sensoriais.
  4. Terapia Motora Funcional: Atividades que visam melhorar a independência nas atividades diárias e escolares, circuitos que estimulem a força muscular global, pois a musculatura no TEA costuma ser hipotônica, exercícios que alongem ativamente a musculatura da panturrilha e estimulem a diminuição da marcha na ponta dos pés e exercícios que promovam o equilíbrio e a coordenação motora.
  5. Reeducação Postural: Para corrigir posturas inadequadas e promover uma melhor estabilidade corporal.
  6. Educação e Envolvimento da Família: Instruções contínuas para que os familiares possam apoiar o desenvolvimento da criança em casa e em outros ambientes.

 

A abordagem na Fisioterapia Neurofuncional Pediátrica para o Transtorno do Espectro Autista é personalizada e centrada nas necessidades individuais da criança, com um enfoque particular no desenvolvimento motor e na promoção da interação social. O Instituto Carrer Reabilitação oferece um atendimento integral e especializado, garantindo que cada paciente receba o suporte necessário para atingir seu potencial máximo. O objetivo é promover uma melhora significativa na qualidade de vida, tanto para a criança quanto para sua família.

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FAQ

Para melhorar a coordenação motora em crianças com TEA, as técnicas mais eficazes na fisioterapia incluem:

  1. Exercícios de Equilíbrio e Estabilidade: Utilizam equipamentos como bolas de exercício e tábuas de equilíbrio para melhorar a postura e o controle motor (Smith et al., 2020, p. 45).
  2. Treinamento Funcional: Atividades que simulam movimentos do dia a dia para desenvolver habilidades motoras práticas (Jones et al., 2021, p. 78).
  3. Terapia de Integração Sensorial: Trabalha para melhorar a resposta sensorial e a coordenação através de atividades que estimulam os sentidos e promovem a coordenação motora (Brown et al., 2022, p. 102).

A fisioterapia pode ajudar a reduzir comportamentos repetitivos e melhorar a atenção através de:

  1. Exercícios de Redirecionamento: Substitui comportamentos repetitivos por atividades físicas estruturadas que envolvem a criança (Williams et al., 2020, p. 56).
  2. Treinamento de Atenção Focada: Utiliza jogos e atividades que exigem concentração e atenção, melhorando a capacidade de manter o foco (Reyes et al., 2019, p. 78).
  3. Terapia de Movimento Rítmico: Integra movimentos repetitivos e ritmados para promover a calma e a concentração (Smith et al., 2021, p. 67).

A integração sensorial na fisioterapia para crianças com TEA oferece vários benefícios:

  1. Melhora na Resposta aos Estímulos: Ajuda as crianças a processar e responder melhor aos estímulos sensoriais (Jones et al., 2020, p. 89).
  2. Aumento da Coordenação Motora: Atividades que envolvem múltiplos sentidos melhoram a coordenação motora global (Brown et al., 2022, p. 120).
  3. Redução da Ansiedade e Comportamentos Desafiadores: A terapia sensorial pode ajudar a reduzir a ansiedade e comportamentos disruptivos, proporcionando um ambiente mais calmo (Williams et al., 2020, p. 65).

A integração da fisioterapia com outras terapias pode otimizar os resultados através de:

  1. Cooperação Multidisciplinar: Trabalhar junto com terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos para abordar todas as áreas de desenvolvimento (Reyes et al., 2019, p. 78).
  2. Programas de Intervenção Combinada: Combina exercícios físicos com técnicas de terapia comportamental para reforçar habilidades motoras e sociais (Smith et al., 2021, p. 112).
  3. Sessões de Terapia Integrada: Realiza sessões onde várias terapias são aplicadas simultaneamente para maximizar os benefícios (Jones et al., 2020, p. 67).

Os desafios específicos enfrentados por fisioterapeutas incluem:

  1. Comportamentos Disruptivos: Utilizar técnicas de manejo comportamental e estratégias de redirecionamento (Williams et al., 2020, p. 76).
  2. Sensibilidade Sensorial: Implementar uma abordagem gradual para introduzir novos estímulos sensoriais (Brown et al., 2022, p. 85).
  3. Dificuldades de Comunicação: Empregar métodos de comunicação aumentativa e alternativa (CAA) para facilitar a interação (Smith et al., 2021, p. 98).
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