Paralisia Cerebral

Sobre a Paralisia Cerebral

A paralisia cerebral (PC) é um grupo de distúrbios neurológicos que afetam o movimento, a coordenação motora e a postura, resultante de uma lesão ou desenvolvimento anormal do cérebro imaturo, geralmente antes, durante ou logo após o nascimento. Essa condição não é progressiva, mas seus sintomas podem variar em gravidade ao longo do tempo.

Sinais e Riscos

Sinais e sintomas:

  • Dificuldades na coordenação dos movimentos;
  • Rigidez muscular;
  • Movimentos involuntários;
  • Problemas de equilíbrio e postura;
  • Atrasos no desenvolvimento motor, como sentar, engatinhar ou andar;
  • Problemas de fala e linguagem;
  • Dificuldades para engolir;
  • Convulsões;
  • Deficiências intelectuais ou dificuldades de aprendizado;
  • Problemas sensoriais;
  • Problemas ortopédicos, como escoliose ou luxações de quadril.


Os riscos associados à paralisia cerebral incluem:

  • Nascimento prematuro.
  • Baixo peso ao nascer.
  • Infecções maternas durante a gravidez.
  • Complicações durante o parto.
  • Fatores genéticos.

Avaliação no Instituto Carrer Reabilitação

  1. Anamnese Completa: Coleta detalhada da história médica da criança, incluindo informações sobre a gestação, parto e desenvolvimento motor.
  2. Exame Físico: Avaliação da força muscular, tônus, reflexos, postura e movimentos voluntários e involuntários.
  3. Avaliação Funcional: Análise das habilidades motoras finas e grossas, equilíbrio, coordenação e capacidades de realizar atividades diárias.
  4. Utilização de técnicas e intensivos específicos: De Therasuit e Bobath.
  5. Exames Complementares: Avaliação de exames de imagem, como ressonância magnética para detalhar a extensão da lesão cerebral e raio-x de quadril, que tem extrema importância para direcionar as posturas e condutas que podem ou não ser adotadas no tratamento.

Tratamento:

O tratamento da paralisia cerebral no Instituto Carrer Reabilitação é focado em melhorar a funcionalidade motora e a qualidade de vida do paciente. Inclui:

  1. Exercícios de Mobilidade e Flexibilidade: Para prevenir e reduzir contraturas musculares e melhorar a amplitude de movimento das articulações do quadril, braços e pernas.
  2. Fortalecimento Muscular: Atividades para aumentar a força dos músculos afetados e melhorar a capacidade de suportar o peso corporal.
  3. Treinamento de Equilíbrio e Coordenação: Exercícios que ajudam a melhorar o equilíbrio e a coordenação motora, fundamentais para atividades diárias.
  4. Técnicas de Reeducação Postural: Para corrigir posturas inadequadas, sejam elas quando em pé ou na cadeira de rodas, a depender do grau da paralisia.
  5. Estimulação Motora: Uso de técnicas como a facilitação neuromuscular proprioceptiva (PNF) para estimular os padrões de movimento normais, de técnicas do Therasuit com a gaiola de habilidades e do Bobath com auxilio de dispositivos que promovem posturas adequadas para a realização dos exercícios. Além do uso da esteira neurofuncional
  6. Treinamento Funcional: Atividades específicas para melhorar as habilidades motoras necessárias para a vida diária, como levantar, sentar, caminhar e manipular objetos.

 

A abordagem na Fisioterapia Neurofuncional é personalizada e contínua, com foco em promover a independência funcional do paciente e melhorar sua qualidade de vida e da sua família através de técnicas específicas.

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FAQ

As intervenções tecnológicas mais recentes para auxiliar crianças com Paralisia Cerebral incluem:

  1. Exoesqueletos Robóticos: Estes dispositivos ajudam a melhorar a mobilidade e a postura, permitindo movimentos mais controlados e estáveis.
  2. Tecnologias de Comunicação Assistida: Dispositivos que facilitam a comunicação para crianças com limitações na fala, usando símbolos gráficos, texto ou voz sintetizada.
  3. Aplicativos de Realidade Virtual (VR): Oferecem ambientes simulados para treinar habilidades motoras e cognitivas de forma lúdica e envolvente.
  4. Terapias com Realidade Aumentada (AR): Integram elementos virtuais ao mundo real para estimular o desenvolvimento motor e cognitivo.
  5. Plataformas de Jogos Terapêuticos: Jogos projetados especificamente para reabilitação motora e cognitiva, que podem ser jogados em tablets ou computadores.

Essas tecnologias não apenas ajudam no desenvolvimento físico e mental, mas também aumentam a independência e a qualidade de vida das crianças com Paralisia Cerebral.

A terapia assistida por animais pode trazer vários benefícios para indivíduos com Paralisia Cerebral, incluindo:

  1. Melhora da Motricidade Fina e Grossa: A interação com animais pode ajudar a desenvolver habilidades motoras, como acariciar suavemente ou segurar rédeas durante a equoterapia.
  2. Estímulo Sensorial: O contato com animais proporciona estímulos sensoriais variados, importantes para o desenvolvimento neurológico.
  3. Desenvolvimento Social e Emocional: A presença de animais pode aumentar a interação social, a comunicação e a expressão de afeto, além de reduzir a ansiedade e a depressão.
  4. Incremento da Motivação: Animais, especialmente em terapias estruturadas como a equoterapia, podem motivar as crianças a participar ativamente das sessões e a enfrentar desafios físicos.
  5. Melhoria na Postura e Equilíbrio: Na equoterapia, o movimento do cavalo ajuda a fortalecer os músculos do tronco, melhorando a postura e o equilíbrio.

Esses benefícios podem contribuir significativamente para a reabilitação e para o bem-estar geral de pessoas com Paralisia Cerebral.

Sim, existem estratégias específicas para melhorar a alimentação de crianças com Paralisia Cerebral que têm dificuldades para engolir:

  1. Consistência dos Alimentos: Adaptar a textura dos alimentos para purês suaves ou alimentos pastosos pode facilitar a deglutição.
  2. Posicionamento: Manter a criança em uma posição de alimentação adequada, geralmente sentada e ligeiramente inclinada para frente, ajuda a reduzir o risco de aspiração.
  3. Utensílios Adaptados: Usar pratos com fundo inclinado e talheres adaptados pode ajudar as crianças a se alimentarem de forma mais independente.
  4. Estimulação Oral: Técnicas de estimulação oral antes das refeições podem aumentar a sensibilidade e a eficácia da deglutição.
  5. Treinamento para Cuidadores: Educar os cuidadores sobre as técnicas apropriadas de alimentação e os sinais de dificuldades respiratórias durante as refeições é crucial.

Consultar um fonoaudiólogo e um nutricionista especializado pode oferecer suporte adicional para adaptar a dieta e as técnicas de alimentação às necessidades específicas da criança.

Para garantir uma educação inclusiva para seu filho/a com Paralisia Cerebral, a escola deve implementar várias adaptações:

  1. Acessibilidade Física: Instalações como rampas, elevadores e banheiros adaptados são essenciais para permitir o acesso e a mobilidade independentes.
  2. Tecnologia Assistiva: Disponibilização de tecnologias como computadores adaptados, softwares especiais e outros dispositivos que facilitam a aprendizagem e comunicação.
  3. Material Didático Adaptado: Providenciar livros e materiais em formatos acessíveis, como áudio ou com grandes impressões, e uso de recursos visuais e táteis.
  4. Suporte Pedagógico Especializado: Inclusão de professores de apoio e assistentes educacionais treinados para atender às necessidades especiais.
  5. Flexibilidade Curricular: Adaptação do currículo e dos métodos de avaliação para acomodar as habilidades e limitações do seu filho.
  6. Ambiente Inclusivo: Promover um ambiente que valorize a diversidade e inclusão, incentivando a interação social e o respeito mútuo entre todos os estudantes.

Essas adaptações ajudam a criar um ambiente de aprendizado acolhedor e eficaz, permitindo que seu filho/a participe plenamente e se beneficie de todas as oportunidades educacionais.

Os pais e cuidadores de crianças com Paralisia Cerebral podem ser apoiados no manejo da condição em casa de várias maneiras:

  1. Treinamento Específico: Programas de treinamento sobre como cuidar de uma criança com Paralisia Cerebral, incluindo técnicas de fisioterapia, uso de equipamentos e adaptações necessárias em casa.
  2. Suporte de Saúde Mental: Acesso a serviços de apoio psicológico para ajudar a lidar com o estresse e as demandas emocionais de cuidar de uma criança com necessidades especiais.
  3. Recursos Comunitários: Informações sobre grupos de apoio locais, atividades recreativas adaptadas e serviços especializados disponíveis na comunidade.
  4. Assistência Técnica e Tecnológica: Acesso a dispositivos de assistência tecnológica que podem facilitar o cuidado e melhorar a qualidade de vida da criança.
  5. Serviços de Respiro: Programas que oferecem cuidados temporários para dar aos pais e cuidadores um período de descanso, ajudando a prevenir o esgotamento.

Esses recursos e suportes são cruciais para fortalecer os pais e cuidadores, permitindo que eles proporcionem o melhor cuidado possível em casa enquanto mantêm seu próprio bem-estar.

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