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A espinha bífida é um defeito congênito do tubo neural que ocorre quando a medula espinhal e as vértebras não se formam corretamente. Pode variar em gravidade, desde a espinha bífida oculta, que é a forma mais leve, até a mielomeningocele, a forma mais grave, onde há uma protuberância da medula espinhal e das meninges através de uma abertura na coluna vertebral.
Os riscos associados à espinha bífida incluem:
A avaliação da espinha bífida no Instituto Carrer Reabilitação é completa e especializada, abordando todos os aspectos da condição. Inclui:
O tratamento da espinha bífida no Instituto Carrer Reabilitação é focado em melhorar a funcionalidade motora e a qualidade de vida da criança. Inclui:
A abordagem na Fisioterapia Neurofuncional Pediátrica para espinha bífida é contínua e personalizada, focada em promover a funcionalidade motora e a independência da criança. No Instituto Carrer Reabilitação, os pacientes recebem um atendimento integral e especializado, com um plano de tratamento adaptado às suas necessidades individuais e de sua família. A equipe multidisciplinar trabalha em estreita colaboração com as famílias para garantir o melhor suporte e evolução dos pacientes, promovendo uma melhor qualidade de vida.
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Os avanços recentes no diagnóstico pré-natal de espinha bífida incluem o uso aprimorado de ultrassonografias detalhadas e exames de sangue materno para detectar marcadores como a alfafetoproteína (AFP). Essas técnicas permitem a detecção precoce e precisa da condição, geralmente por volta da 18ª a 20ª semana de gestação. Além disso, a ressonância magnética fetal (RMF) proporciona imagens detalhadas do cérebro e da coluna vertebral do feto, melhorando a avaliação da gravidade da espinha bífida (JAMES et al., 2021, p. 45).
Esses diagnósticos precoces permitem que os pais e a equipe médica planejem intervenções imediatas, como a cirurgia fetal, que pode corrigir defeitos espinhais antes do nascimento, reduzindo o risco de complicações graves e melhorando os resultados neurológicos (SMITH et al., 2020, p. 87). O acompanhamento médico rigoroso e as intervenções precoces proporcionam uma melhor qualidade de vida para os bebês afetados.
A cirurgia fetal para espinha bífida envolve a correção do defeito espinhal do feto ainda no útero. Esta técnica é realizada geralmente entre a 19ª e a 26ª semana de gestação. Durante o procedimento, a mãe é submetida a uma cirurgia para expor o útero, permitindo que os cirurgiões reparem o defeito na coluna vertebral do feto. Estudos demonstram que esta intervenção pode reduzir a necessidade de derivação ventrículo-peritoneal e melhorar a função motora (ADZICK et al., 2011, p. 993).
Os benefícios da cirurgia fetal incluem a redução de complicações como hidrocefalia e melhores resultados neurológicos e motores para o bebê. No entanto, os riscos envolvem parto prematuro, ruptura prematura das membranas e complicações maternas, como infecção e complicações cirúrgicas (WALKER et al., 2018, p. 435).
O diagnóstico de espinha bífida pode desencadear uma série de desafios emocionais para as famílias, incluindo choque, tristeza, ansiedade e incerteza sobre o futuro. Os pais podem sentir-se sobrecarregados pela quantidade de informações médicas e pelo impacto potencial na vida cotidiana e na saúde do bebê. É comum que surjam preocupações sobre a capacidade de cuidar adequadamente da criança e sobre o acesso a tratamentos necessários (KERR et al., 2015, p. 304).
Para abordar esses desafios, é crucial fornecer suporte psicológico contínuo, como aconselhamento e terapia familiar, para ajudar a processar as emoções e desenvolver estratégias de enfrentamento. Grupos de apoio e comunidades online podem oferecer um espaço seguro para compartilhar experiências e obter conselhos de outras famílias em situações semelhantes. Além disso, uma comunicação aberta e constante com a equipe médica pode ajudar a esclarecer dúvidas e proporcionar um entendimento claro do plano de tratamento, aliviando a ansiedade e fortalecendo a confiança dos pais (JOHNSON et al., 2016, p. 102).
Para pessoas com espinha bífida, várias tecnologias assistivas podem melhorar significativamente a mobilidade e a independência:
Essas tecnologias assistivas são adaptadas para atender às necessidades individuais, promovendo maior participação nas atividades diárias e melhorando a qualidade de vida.
Os cuidados multidisciplinares são fundamentais para a gestão eficaz da espinha bífida, pois envolvem uma abordagem integrada que atende às diversas necessidades médicas, sociais e educacionais dos pacientes: