Lesões de Plexo Braquial

Sobre as Lesões de Plexo Braquial

As lesões de plexo braquial ocorrem quando há dano aos nervos que enviam sinais do cérebro e da medula espinhal para o ombro, braço e mão. Essas lesões podem resultar de traumas diretos, como acidentes automobilísticos, quedas, ferimentos por armas de fogo, ou durante o parto. As lesões podem variar, dependendo do dano ao nervo, podendo ser apenas um estiramento até a ruptura completa.

Sinais e Riscos

  • Fraqueza ou paralisia do ombro, braço ou mão;
  • Dormência ou perda de sensibilidade no braço;
  • Sensação de queimação ou dor intensa no braço;
  • Atrofia muscular no braço ou mão afetados;
  • Dificuldade para mover o braço, especialmente em determinadas direções, como para frente e para o lado;
  • Dor neuropática crônica;
  • Espasmos ou cãibras musculares;
  • Diminuição do controle motor fino, como escrever;
  • Alterações na circulação sanguínea e na pele do membro afetado;
  • Diminuição da massa muscular do braço afetado;
  • Inabilidade para realizar atividades diárias que envolvem o uso do braço e mão.

 

Os riscos associados às lesões de plexo braquial incluem:

  • Traumas físicos, como acidentes de carro ou quedas;
  • Esportes de contato, como futebol ou Rugby;
  • Cirurgias que envolvem o pescoço ou ombro;
  • Complicações durante o parto, especialmente em partos difíceis ou com o uso de fórceps;
  • Infecções ou tumores que comprimem os nervos.

Avaliação no Instituto Carrer Reabilitação

A avaliação das lesões de plexo braquial no Instituto Carrer é abrangente e focada em entender a extensão do dano e suas implicações funcionais. Inclui:

  1. Histórico Clínico Detalhado: Coleta de informações sobre a causa da lesão, sintomas presentes e tratamentos anteriores.
  2. Exame Físico e Neurológico: Avaliação da força muscular, reflexos, sensibilidade, amplitude de movimento e função do braço e mão afetados.
  3. Testes Funcionais Específicos: Determinação da capacidade de realizar atividades diárias, incluindo testes de destreza e coordenação motora.
  4. Exames de Imagem e Eletroneuromiografia: Revisão de ressonâncias magnéticas, tomografias e eletroneuromiografia, para avaliar a condução nervosa, a extensão da lesão e o funcionamento dos nervos.
  5. Plano Terapêutico Individualizado: Desenvolvimento de um programa de reabilitação adaptado às necessidades específicas do paciente, com foco na recuperação funcional e alívio da dor.

Tratamento:

O tratamento das lesões de plexo braquial no Instituto Carrer Reabilitação é focado em melhorar a funcionalidade e a qualidade de vida. Inclui:

  1. Exercícios de Fortalecimento e Alongamento: Para melhorar a força muscular e a flexibilidade, prevenindo contraturas e diminuição da massa muscular.
  2. Terapias de Mobilização Neural: Técnicas para aliviar a dor e melhorar a condução nervosa.
  3. Treinamento de Coordenação e Destreza: Atividades específicas para melhorar a função motora fina e grossa do braço e mão.
  4. Terapia de Estimulação Elétrica: Com o uso de aparelhos como o FES e o Compex 8.0 para promover a ativação dos músculos e melhorar a mobilidade.
  5. Adaptação de Dispositivos Assistivos: Introdução de órteses e outros dispositivos que auxiliem nas atividades diárias.
  6. Educação e Suporte ao Paciente e Família: Instruções contínuas para que os pacientes e seus familiares possam entender a condição e participar ativamente da reabilitação.

 

No Instituto Carrer Reabilitação, o tratamento das lesões de plexo braquial é cuidadosamente planejado e implementado por uma equipe de especialistas dedicada. Nosso objetivo é ajudar cada paciente a recuperar a maior funcionalidade possível no braço e na mão afetados, promovendo uma reintegração segura e eficaz às atividades diárias. Oferecemos um suporte contínuo e personalizado, adaptado às necessidades individuais, para garantir uma recuperação otimizada e uma melhora significativa na qualidade de vida.

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FAQ

Os avanços recentes no uso de terapias com células-tronco para lesões do plexo braquial incluem:

  1. Células-Tronco Mesenquimais (MSCs): Utilizadas para promover a regeneração nervosa e melhorar a recuperação funcional. Estudos mostram que MSCs podem ser diferenciadas em células neuronais e suportar a regeneração dos nervos danificados (Sharma et al., 2022).
  2. Combinação com Nanopartículas: As nanopartículas conjugadas com células-tronco melhoram a sobrevivência celular e promovem a regeneração axonal. Isso aumenta a eficácia das terapias baseadas em células-tronco (Sumarwoto et al., 2022).
  3. Ensaios Clínicos Promissores: Ensaios clínicos recentes indicam que a terapia com células-tronco pode ser uma abordagem segura e eficaz para pacientes com lesões do plexo braquial, com melhorias na força muscular e na função sensorial (Jin et al., 2015).

As técnicas de imagem avançada aplicadas ao diagnóstico e monitoramento de lesões do plexo braquial incluem:

  1. Ressonância Magnética (RM) de Alta Resolução: Utilizada para visualizar lesões nervosas e avaliar a extensão do dano. A RM de alta resolução fornece detalhes anatômicos precisos, ajudando na tomada de decisões clínicas (Van Eijk et al., 2016).
  2. Ultrassonografia de Alta Frequência: Permite a visualização em tempo real das estruturas nervosas e musculares, auxiliando na identificação de lesões e no monitoramento da regeneração durante a reabilitação (Stutz et al., 2010).
  3. Tomografia Computadorizada (TC) com Contraste: Utilizada para avaliar lesões ósseas associadas e para planejamento cirúrgico em casos complexos de lesões do plexo braquial (Reschke et al., 2018).

Os desenvolvimentos em tecnologias de reabilitação robótica para lesões do plexo braquial incluem:

  1. Exoesqueletos de Membro Superior: Auxiliam na recuperação funcional do braço e da mão, proporcionando movimentos guiados e ajustáveis que ajudam a restaurar a força e a coordenação (Journal of Hand Surgery, 2023).
  2. Robôs de Reabilitação Interativos: Proporcionam feedback em tempo real e ajustam automaticamente o nível de assistência, otimizando o processo de reabilitação (Journal of Physical Therapy, 2023).
  3. Sistemas de Realidade Virtual: Integram exercícios robóticos com ambientes virtuais, aumentando o engajamento e a motivação dos pacientes durante a terapia (Acta Neurochirurgica, 2023).

A modulação da via de sinalização mTOR está sendo explorada na recuperação de lesões do plexo braquial através de:

  1. Promoção da Regeneração Axonal: A ativação da via mTOR promove a regeneração dos axônios danificados, melhorando a recuperação funcional após lesões do plexo braquial (Journal of Neurotrauma, 2023).
  2. Combinação com Terapias Físicas: A reabilitação física combinada com a modulação mTOR mostrou resultados promissores na recuperação motora, sugerindo um efeito sinérgico (Neural Regeneration Research, 2023).
  3. Inibição de Cicatrizes Gliais: A regulação negativa da via mTOR reduz a formação de cicatrizes gliais, facilitando a regeneração nervosa (BMC Neurology, 2023).

Os desafios e perspectivas futuras no tratamento de lesões do plexo braquial incluem:

  1. Complexidade das Lesões: Lesões do plexo braquial são complexas e variam amplamente, exigindo abordagens de tratamento personalizadas e multidisciplinares (Journal of Physical Therapy, 2023).
  2. Integração de Novas Tecnologias: A integração de tecnologias avançadas, como a bioimpressão 3D e a inteligência artificial, oferece novas oportunidades para melhorar os resultados terapêuticos (Journal of Nanobiotechnology, 2023).
  3. Ensaios Clínicos de Longo Prazo: Necessidade de ensaios clínicos de longo prazo para validar a eficácia e a segurança das novas terapias e tecnologias, garantindo a melhor abordagem para a recuperação dos pacientes (Acta Neurochirurgica, 2023).
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